Não me incomodam os dias chuvosos. Não sei o que é feito da angústia que me causavam. E se tem chovido...Não há sol e eu não me importo. Não sei se faz frio. Não dou por ele.
Saí para a rua uma noite destas. Chovia a cântaros. Andei e andei debaixo de chuva. Não recordo quanto tempo caminhei. Era como se não chovesse. Regressei quando os ossos me doiam.
Os vendavais chegam para me derrubar e eu fico indiferente.
Não procuro ninguém. Não busco razões. Se quisessem saber de mim, procurar-me-iam. Nada me atinge. Nada me entristece. Não me sinto só. Pelo contrário, a minha solidão vem dos outros.
Telefonam-me e por vezes, cada vez mais, não atendo. Silencio os telefones. Não devolvo telefonemas e nem leio sequer as mensagens que me chegam. Não abro correspondência e as pilhas de papel vão-se amontoando do lado esquerdo da minha secretária. Deixá-las estar.
Não sinto sequer o cheiro do Outono que me enchia de nostalgia. Ocupo-me de nada. Espero. Apenas isso. Espero.
A rapariga nada simples que tu és está a parecer-me um caralhito deprimida...Aliás vários blogueiros portugueses que visito - nenhum - tão legal como tu, minha linda - (estou sendo cerimonioso) estão apresentando sinais incipientes de uma depressão...Não me procuras, é isto. Beijos e lexapros....
ResponderEliminarÉ isso mesmo Olho Vivo, são saudades tuas. Mas esta noite, vais ver, se me deres bola, tenho muito a que te responder. Imagina só que esra noite não trabalho!!!! Beijos.
EliminarP.S. Eu é mais é Cipralex, Lexotan e Zolpidem, uns bagaços também serviam mas arranham-me a garganta.
EliminarTens notícias de Isabel? O anãozinho deve estar com algum grande problema, empacou nas "ferramentas..."
ResponderEliminarBeijokas anti tudo, linda.
A Isabel deve andar a esvoaçar pelas suas palavras...Voltará no momento certo, creio, senão vou buscá-la.
EliminarEish, o Anãozinho tão calado. Vou procurá-lo.
Obrigada pelas beijokas. Para ti também, beijos lagartixosos.
Um blog chamado ternura! Uma mulher que eu amo por tudo e por nada. Alguma coisa se vê! Há um P.P.S muito interessante que fala de alguém que anda a acarretar água com um jarro de barro, partido. E a rapariga, era o tal alguém, maldizia a sua sorte. Mas, quando a Primavera chegou, eram flores por todo o lado. Assim, estás tu!
ResponderEliminarQuanto ao olho vivo, a mesma pernura de sempre! Também te amo! Como podia deixar de o fazer?
Assim estou eu Isabel. Por muitos buracos que tenha o jarro, acredito sempre que alguma pinga de água ficará...E as flores virão, virão e virão. Não se pode viver sem elas, sem borboletas de mil cores. Asas ao vento, que pousam, nem que seja por brevíssimos instantes no nosso cabelo. A todas elas chamo Lilibeth, porque Lilibeth também és tu. Vais e vens mas fica sempre um pouco de ti (ou muito que pode parecer pouco na fugacidade do instante)onde quer que toques.
EliminarTambém o Olho Vivo, reservado, espalha cor por onde passa...
Ainda vamos fazer um filme: OS TRÊS MOSQUETEIROS...e o Anãozinho vai ser D'Artagnan, mas que so chega no fim dizendo: "the end"...
ResponderEliminarAlto aí! Tem dó, Olho Vivo! Dá ao anãozinho um papel mais significativo. O que sabes tu do silêncio dos outros?
ResponderEliminarMeninos é a ausência de alguém que a torna sempre presente. O silêncio do Anão faz com que nunca o esqueçamos. Estejamos ssempre à sua espera, qual D. Sebastião.
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