Estranho Verão que enfim termina. Estranhos dias. Estranhas noites abafadas de constantes insónias. As aflições chegam em sonhos agitados. Sacodem-me, cirandando em meu redor, surgidas de lugares mal iluminados, de recantos inacessíveis à luz do dia como seres tímidos que só à noite se revelam, forçando a reflexão no insólito dos dias que vivemos. De tudo apenas avisto ruínas. É tarde agora para o que poderia ter sido. Sobre elas erguerei um dia a minha paz.
falas da tua alma com o calor das tardes e prometes erguer, um dia, a tua paz sobre a insónia e os sonhos agitados...
ResponderEliminarNão gosto de conversas de circunstância e, por isso, não te vou dizer que nunca é tarde para acontecer.
A única coisa que te digo é para fazeres o que sentes. Se tiveres que chorar, chora, se tiveres que rir, ri. Ri-te de ti e ri-te do mundo!
Ainda hás-de chegar até ti! E eu também! Até mim...
Beijinhos
Isabel
"Nada destoa e tudo se constrói, ainda que fique muito por dizer. (...) Perdi-me, durante tanto tempo, que só os pulsos delgados dentro das mangas de seda branca me trazem a esperança. Não encontro palavra melhor. Não sei a quem obedecem os meus dedos quando escrevo palavras que já tinha esquecido. (...) e eu à procura de campos onde bordejem flores brancas do feitio de mangas de seda!"
ResponderEliminar06-01-2012
Isabel Vieira
E eu à procura de mar. "A espuma das ondas desmaiadas beijar-nos-á os pés quando passearmos respirando a paz que nos rodeia."
Deixa-me aprender contigo essa forma que tens de dar vida às palavras...
Beijinhos