sexta-feira, 19 de outubro de 2012

3 comentários:

  1. Esta música é maravilhosa...

    Este poema que já escrevi há algums tempo, ofereço-to!



    Harmony…

    É nos penhascos da minha incredibilidade que devolvo à vida as palavras
    Que não sei ouvir sem que me derrubem as alturas
    Nas frestas abertas pela sombra da lua.

    Saboreando as planícies e o véu das nuvens entre as árvores
    Incrustada na crosta das rochas que me resguardam de qualquer tempestade
    É aí que começo e não sei se acabo.

    Se o amor nasce em profundidades oceânicas que não conheço
    E se é lá que se vertem os sentidos em movimentos lentos e acetinados.
    Que sossegue a minha alma antes que soçobre pela quentura
    Das águas claras em que me desnudo.

    26-07-2011
    Isabel Vieira

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    Respostas
    1. Receber um poema é receber um pouco da alma de quem no-lo oferece. Guardo, portanto, um bocadinho da tua alma na conchinha que faço com as mãos, aconchego-a, e embalo-a. Guardo as palavras, lindas, que escreveste, mas não sem antes as partilhar aqui e ali.
      Muito obrigada.
      Beijinhos

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  2. Obrigada por me guardares. Eu também te guardo!

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