Estou à tua espera, um dia, talvez. Vejo-te chegar. Tremem-me as pernas. Olho para ti. Não digo nada. Perco a voz. Estremeço, sem forças. Tenho as mãos geladas, suadas. Não me mexo. Não consigo. Percorre-me um arrepio. Céus! Como és lindo… Eu sabia que choraria só de te sentir chegar perto, de te ouvir a voz, de olhar para os teus olhos.
Se conseguisse, soltava um grito de alegria, sussurrava-te depois que te adoro, que me enches de tudo, de tanto que nem imaginava. Pulava e saltava e dançava e cantava e corria e ria à tua volta para te deixar tonto. Atirava-me para os teus braços, agarrava-me ao teu pescoço num abraço eterno. Prendia-te inteiro dentro de mim. Deixava-te um beijo na boca e fugia.
Tu, comigo, em mim, sempre. Para sempre.
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