Dei por mim, um dia, em soluços, numa dor sem tamanho nem fim nem remédio só saudade e medo. Mas feliz.
Embrenhei-me num encanto jamais sonhado, que a imaginação nunca alcançara, que não sei moderar, nem entender. Suga-me uma atracção irresistível que não há força, nem vontade, nem escrúpulo que me trave.
Debato-me, confronto-me, digladio-me, sempre em vão, com um primitivismo que me assusta. Digo que vou desistir, que me calo, convicta, mas fracasso. Porque não quero.
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