Um dia...ah um dia, veremos longe as vagas que rebentaram enraivecidas contra as pedras quando as pedras fomos nós. A espuma das ondas desmaiadas beijar-nos-á os pés quando passearmos respirando a paz que nos rodeia.
Um dia, sentar-nos-emos, tranquilamente, ao entardecer, numa varanda. Um, junto ao mar. O outro, algures, na tranquilidade de um qualquer recanto de uma grande cidade. Invisíveis.
De mãos dadas recordaremos, de olhos repousados no infinito que nos liga, os dias conturbados de que se fez o nosso sempre. As noites mal dormidas de sonos agitados. As tormentas que nos desfizeram as almas.
Através dos meus olhos poderás ver o azul a que me entreguei. Através dos teus, verei o teu jardim, sempre em flor. A tua paz que será minha também na distância inexistente.
E longínquos estarão os dias sombrios de dor e sangue com que nos fomos escrevendo.
Um dia, sentar-nos-emos, tranquilamente, ao entardecer, numa varanda. Um, junto ao mar. O outro, algures, na tranquilidade de um qualquer recanto de uma grande cidade. Invisíveis.
De mãos dadas recordaremos, de olhos repousados no infinito que nos liga, os dias conturbados de que se fez o nosso sempre. As noites mal dormidas de sonos agitados. As tormentas que nos desfizeram as almas.
Através dos meus olhos poderás ver o azul a que me entreguei. Através dos teus, verei o teu jardim, sempre em flor. A tua paz que será minha também na distância inexistente.
E longínquos estarão os dias sombrios de dor e sangue com que nos fomos escrevendo.
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