Subo ao terraço de madrugada. Não acendo as luzes.
Dispo-me e enfio-me na água morna. Comigo, apenas Chopin, o tal nocturno. Deixo-me estar. Não me mexo. Fico ali, olhando o céu, passiva, conformada. Não me revolto, não me insurjo. Sem tirar os olhos das estrelas, como quem não quer ver mais nada, deixo cair cara abaixo e desfazerem-se dentro de água, uma a uma, as tuas palavras.
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