Perco-me na inconstância dos ventos, no silêncio do mar. Sigo à mercê das vagas. Acompanho os seus caprichos e rendo-me, indefesa. Encosto a cabeça, pouso as mãos, lânguida, sem discórdia ou forças que me amparem. Não quero esgrimir o tempo nem falar de utopias. Os esboços que persigo perdem-se na vertigem dos meus dias. De longe, sinto os sopros serenarem a inquietude do desejo de nudez que contrario. Nada digo e nada faço. Acato tudo.
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