Beijos, tantos, tantos.
Muitos na cabeça, em cada pensamento.
Um na testa, quando se franze. Nas têmporas, deliciosos para adormecer.
Um em cada sobrancelha. São o tom do rosto.
Nos olhos, pelo olhar profundo, tão fundo; pelas lágrimas, pela ternura, a sensualidade, a curiosidade, a atenção, a ira, e não sei quantos vão já.
Um pequenino, com boquinha de boneca, na pontinha do nariz para sentir se está fria.
No rosto, não os posso contar. Saltitam sem descanso, escondem-se atrás das orelhas, na nuca, escorregam pescoço abaixo, penduram-se na maçã de Adão e depois perco-lhes o rasto, deixo de os ver, apenas suspeito o seu destino.
Nos lábios vai haver complicação. Para acautelar, não vão abespinhar-se, o melhor será colocar um beijo nos dois ao mesmo tempo.
E não fica esquecido o queixo, apetitoso. Lá, são precisos outros beijos, que mordiscam com dentadinhas de amor.
Os ouvidos, onde os beijos são segredos.
Vêm depois os abraços.
De saudade, apertados, muitos, tantos, coladinhos num só, grande, tão grande, eterno. Forte.
De mimo, são multiformes, o arco-íris. Envolvem e prendem, sem apertar. Apertam sem prender, num estrafego maravilhoso.
De conforto, são quentinhos, tão fofinhos, aconchegantes e protectores.
Os do amor, não quero contar. São segredos misteriosos. Apenas sussurrados.
E chegam também as mãos. Atiram beijos. Seguram abraços.
Têm tanto para dizer, tanto que mostrar. O resto fica por contar...
Todas as mãos são beijos. Todos os beijos têm mãos.
Tão leves, são firmes. Doces e meigas. Afagam, acariciam, aquecem os beijos na alma.
Corajosas, amigas. São solidárias, são cúmplices. Têm tudo para dar.
Brincalhonas, atrevidas, irrequietas. Às vezes traquinas. Cirandam, permanecem, aninham-se.
Tremem de medo inseguras.
Caminham apressadas, sossegam cansadas. Adormecem no colo de outras mãos, na paz dos beijos, tranquilas nos abraços.
Seduzem e provocam. Tão provocadoras... Até ousadas!
São poemas por escrever, música no silêncio. Falam e beijam como a boca. Fundem-se noutras mãos.
Deixam uma ansiedade constante. Impulsivas, desobedecem, por isso, de castigo, guardo-as nos bolsos.
Muitos na cabeça, em cada pensamento.
Um na testa, quando se franze. Nas têmporas, deliciosos para adormecer.
Um em cada sobrancelha. São o tom do rosto.
Nos olhos, pelo olhar profundo, tão fundo; pelas lágrimas, pela ternura, a sensualidade, a curiosidade, a atenção, a ira, e não sei quantos vão já.
Um pequenino, com boquinha de boneca, na pontinha do nariz para sentir se está fria.
No rosto, não os posso contar. Saltitam sem descanso, escondem-se atrás das orelhas, na nuca, escorregam pescoço abaixo, penduram-se na maçã de Adão e depois perco-lhes o rasto, deixo de os ver, apenas suspeito o seu destino.
Nos lábios vai haver complicação. Para acautelar, não vão abespinhar-se, o melhor será colocar um beijo nos dois ao mesmo tempo.
E não fica esquecido o queixo, apetitoso. Lá, são precisos outros beijos, que mordiscam com dentadinhas de amor.
Os ouvidos, onde os beijos são segredos.
Vêm depois os abraços.
De saudade, apertados, muitos, tantos, coladinhos num só, grande, tão grande, eterno. Forte.
De mimo, são multiformes, o arco-íris. Envolvem e prendem, sem apertar. Apertam sem prender, num estrafego maravilhoso.
De conforto, são quentinhos, tão fofinhos, aconchegantes e protectores.
Os do amor, não quero contar. São segredos misteriosos. Apenas sussurrados.
E chegam também as mãos. Atiram beijos. Seguram abraços.
Têm tanto para dizer, tanto que mostrar. O resto fica por contar...
Todas as mãos são beijos. Todos os beijos têm mãos.
Tão leves, são firmes. Doces e meigas. Afagam, acariciam, aquecem os beijos na alma.
Corajosas, amigas. São solidárias, são cúmplices. Têm tudo para dar.
Brincalhonas, atrevidas, irrequietas. Às vezes traquinas. Cirandam, permanecem, aninham-se.
Tremem de medo inseguras.
Caminham apressadas, sossegam cansadas. Adormecem no colo de outras mãos, na paz dos beijos, tranquilas nos abraços.
Seduzem e provocam. Tão provocadoras... Até ousadas!
São poemas por escrever, música no silêncio. Falam e beijam como a boca. Fundem-se noutras mãos.
Deixam uma ansiedade constante. Impulsivas, desobedecem, por isso, de castigo, guardo-as nos bolsos.
Sem comentários:
Enviar um comentário