Não quero ser mãe. Nunca deveria ter sido mãe. Maldito egoísmo que me fez parir. Terei que ver doer-lhe o que me dói, porque é como eu.
Como pude pensar que o tamanho meu amor bastaria para o fazer feliz, acreditar que os meus braços o escudariam de todos os males, as minhas mãos e os meus beijos infindáveis seriam a sua paz.
O meu amor não serve para nada, não vale nada, e eu que andei por aí feliz como os tolos acreditando que ele tudo poderia.
Cada vez que sofre sou eu que o faço sofrer. Cada lágrima que deita sou eu que a causo. Cada tombo que dá sou eu que o faço tropeçar porque fui eu que lhe dei vida.
Vale-lhe de muito o meu amor…
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