Abro os meus braços, fecho os olhos, ergo a cabeça para os céus e permaneço imóvel. Peço ao vento que me toque, me percorra; me abrace e rodopie ao meu redor. Deixo-me levar. Para onde quer me arraste, seguirei. Sinto-o no meu rosto, nos cabelos, nos meus pêlos, na barriga. Não lhe resisto e entrego-me ao seu sopro, às suas mãos, à sua boca. Sinto-o na alma, no meu ser. Invade-me, apodera-se de mim, possui-me por inteiro.
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